Na estreia das meias-finais da Liga dos Campeões de hóquei em patins, a decorrer este fim de semana no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, o Sporting triunfou sobre o FC Porto, campeão em título, por 6-5.
Terminada a fase regular da Liga – na qual os dragões foram líderes e os leões vice-líderes – e duas semanas depois de os portistas conquistarem a Taça de Portugal, diante do Óquei de Barcelos, os comandados de Ricardo Ares encaravam este «Clássico» como o mote para visar novo título.
Por sua vez, a turma de Alejandro Domínguez almeja arrecadar a primeira conquista da temporada. Por isso, o treinador argentino apostou em Girão, Romero, Verona, João Souto e Rafa Bessa de princípio.
Do outro lado, Ares escolheu Xavi Malián, Edu Lamas, Rafa, Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto para o arranque da meia-final.
O marcador foi inaugurado ao sétimo minuto, por Romero, que confirmou o arranque dominador e esclarecido dos leões. Entre oportunidades na frente, Ângelo Girão brilhava entre os postes, sobretudo ao minuto 12, quando travou um livre direto.
Pouco depois, aos 16m, e depois de resistir à inferioridade numérica – por cartão azul exibido a Ferran – foi a vez de Toni Pérez elevar a festa nas hostes leoninas, servido por Rafa Bessa.
A resposta dos dragões apenas se efetivou ao 21.º minuto, por Hélder Nunes. E este foi um «acordar» feroz, pois poucos segundos foram necessários para Carlo Di Benedetto repor a igualdade (2-2).
Assim, ao intervalo, o nó estava atado de novo.
⏱Intervalo
— FC Porto (@FCPorto) May 11, 2024
🏑Sporting CP 2-2 FC Porto Fidelidade
Hélder Nunes e Carlo di Benedetto
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Super Girão e uma tarde «não» de Gonçalo Alves
No reatar do encontro, o Sporting repetiu a entrada eficaz, retomando a dianteira do resultado. Ao minuto 29, Verona assinou o 3-2.
Do outro lado, Gonçalo Alves somava erros, numa tarde longínqua do habitual. O relógio marcava 30 minutos, quando o internacional português não aproveitou um livre direto, após falta de João Souto, que viu cartão azul.
Enquanto os dragões adiantavam unidades – e Girão se agigantava – os leões ensaiavam contra-ataques. Numa dessas ocasiões, Henrique Magalhães ampliou para 4-2, aos 33 minutos.
Foi um interregno no espetáculo de Girão, que continuava a travar os dragões, até na marca de grande penalidade.
Em todo o caso, Telmo Pinto voltou a dar alento ao FC Porto, reduzindo aos 41m.
Cinco minutos volvidos, repetiu-se a receita de Henrique Magalhães. Paciência, organização e contra-ataque letal. E assim se descreve o 5-3.
Desnorteados, os azuis e brancos foram incapazes de cerrar caminhos para a baliza de Malián, encaixando o sexto golo, desta feita assinado por Rafa Bessa. Sucediam-se as perdas de posse e os passes errados de Gonçalo Alves.
Di Benedetto foi «curto» para o FC Porto
Quando a maioria julgava a partida resolvida, o FC Porto beneficiou de um livre direto aos 48m, face à 10.ª falta do Sporting. Mostrando como se faz, Di Benedetto bisou na partida.
Galvanizado, o internacional francês disparou de novo para a baliza de Girão aos 49m, relançando o encontro (6-5).
Todavia, entre desespero e inúmeros remates, o guarda-redes dos leões voltou a travar as investidas dos rivais, selando o triunfo dos comandados de Domínguez.
O final do «Clássico» ficou marcado por empurrões e alguma confusão, espelhando, sobretudo, o contraste da frustração com a euforia.
Passaporte carimbado e lá vamos nós: a caminho da 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋 da #WSECL, após vitória sobre o FC Porto por 6-5 🤩 pic.twitter.com/yVMf3afRGC
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Ora, o Sporting aguarda por companhia na final da Liga dos Campeões, agendada para a tarde deste domingo (15h). Este sábado, a partir das 16h30, Oliveirense e Óquei de Barcelos decidem quem agarra a derradeira vaga.
Os leões não vencem a prova desde 2021, quando selaram a terceira conquista. Entre os emblemas em prova, o FC Porto também conquistou o troféu por três ocasiões. Por sua vez, o Barcelos festejou em 1991. A Oliveirense nunca conquistou a Liga dos Campeões.
Por fim, importa referir que o Benfica arrecadou a prova em 2013 e 2016. No topo da lista permanece o Barcelona (22).